Luto nada mais é que um processo de adaptação após perdermos alguém que era importante e significativo em nossa vida. Por vezes nos pegamos com sentimentos confusos em relação a perda propriamente dita e durante este processo nos vemos perdidos, desorientados como se um novo sentido para nossa existência precisa ser descoberto e construído para que possamos levar a vida de uma forma mais leve . O luto nunca deve ser suprimido. Ele é natural, saudável e revela a força de nossos vínculos, além da capacidade de adaptação e enfrentamento que temos perante as perdas e adversidades. Apesar de fazer parte do processo de perda, o luto é uma experiência desorganizadora. Quando estamos enlutados o sentido dado à vida é repensado, as relações são refeitas a partir de uma avaliação e as vezes com um novo significado, a identidade pessoal se transforma. Nada mais é como costumava ser antes. Venha e Transforme seu Luto com Hipnoterapia sem sofrimento desnecessário.

Quais os diferentes tipos de perda que podem ter um processo de luto?
término de relacionamentos,
perda de bens materiais,
mudança de imagem corporal,
mudança de casa ou de país,
mudança de papéis e de identidade dentro de um grupo,
modificação de planos e expectativas quanto ao futuro.
Como é o processo de luto?
Quando a morte ou perda significativa ocorre, tende a causar inúmeras alterações na vida, acarretando inicialmente muita dor e sofrimento, seguido de reações que trazem prejuízos em diversas esferas do funcionamento emocional, social e cognitivo.
Fases do luto?
Existem aproximadamente quatro etapas do luto, que podem acontecer em qualquer ordem. O enlutado pode até passar por diferentes fases em um mesmo dia.
São elas:
entorpecimento,
anseio e busca,
desorganização e desespero e reorganização.
Quando as pessoas são noticiadas a respeito de uma perda significativa é comum passarem por uma fase inicial de choque e negação da realidade. O anseio é marcado pelo desejo de recuperar o ente querido, de trazê-lo de volta, há buscas frequentes e espera pela aparição daquele que morreu. Logo, a culpa e a ansiedade são manifestadas após o enlutado buscar uma compreensão sobre a morte. Sentimentos de desespero e desorganização, raiva e tristeza são também comumente encontrados, pois é possível que a pessoa se sinta abandonada por aquele que partiu e incapacitada de fazer algo.
Depois do enfrentamento de todos estes sentimentos, espera-se que o enlutado comece a se reorganizar. Embora com a saudade presente e ainda se adaptando às modificações causadas pela perda e poderá retomar suas atividades.
Quais são as dimensões do processo de luto?
Podemos dizer que há várias dimensões no processo de luto. São elas:
intelectual, emocional, física, espiritual, social e comportamental. E todas são interligadas e acontecem de forma concomitante.
Intelectual:
confusão, desorganização, falta de concentração, déficit de memória, desorientação, negação, alucinação, pensamentos obsessivos.
Emocional:
choque, entorpecimento, choro, tristeza, depressão, culpa, raiva, saudades, hostilidade, desamparo, ansiedade, medo, solidão, irritabilidade, alívio.
Física:
alteração no apetite, visão, sono, inquietação, falta de ar, palpitações, exaustão, boca seca, perda de interesse sexual, alterações no peso, dor de cabeça, mudanças no funcionamento metabólico.
Espiritual:
sonhos, impressões, perda de fé, aumento de fé, raiva e questionamento de valores.
Social:
perda da identidade, dificuldade de relacionamento, falta de interação, afastamento e isolamento.
Comportamental:
hiperatividade, aumento no consumo de psicotrópicos, álcool e fumo, comportamento aéreo, evitar coisas que lembram a pessoa que faleceu, procurar e chamar pela pessoa.
Quanto tempo dura o processo de luto?
Não é possível precisar quanto tempo dura o processo de luto. Há um tempo necessário para realizar o movimento de voltar o foco para outros aspectos da vida novamente. Mas com a TERAPIA podemos juntos ressignificar este momento de angústia para poder retomar novamente o controle da sua vida de uma forma mais leve.
Na perda de um familiar próximo dificilmente a elaboração se dá em menos de um ano e este período é considerado crítico. O luto pode também “reaparecer” em outro momento da vida para que seja novamente trabalhado e tratado.
Enquanto a morte é desorganizadora, o ritual é organizador. Os rituais têm várias funções, dentre elas:
Aproximar as pessoas envolvidas e facilitar a expressão do sofrimento;
Marcar a vida e a perda de um membro da família;
Ajudar o enlutado a dar sentido à perda;
Trazer previsibilidade dentro de um contexto desorganizado.
A criança também fica enlutada? Como reconhecer os sintomas?
As crianças também ficam enlutadas e os sintomas dependem da fase de desenvolvimento que a criança está passando.
Vale considerar que crianças muito pequenas, antes dos 5 anos de idade, ainda não conseguem compreender o conceito de morte. Durante os primeiros anos de vida as crianças estão numa fase chamada de período pré-operatório, onde o pensamento mágico domina suas mentes. Após os 6 ou 7 anos, a criança já tem condição de compreender a finitude e o conceito de irreversibilidade. Assim a compreensão da morte pode acontecer de forma mais complexa.
Reações mais comuns do luto da criança são:
Medo, ansiedade de separação dos pais, protesto, tristeza, choro, saudade, raiva, retraimento social, sensação de presença do falecido, regressão, euforia, culpa, pesadelos, respostas físicas à perda, como fome e sono. As crianças podem ainda apresentar hiperatividade, sentimento de baixa auto-estima, dificuldade de concentração, distúrbios de aprendizagem, ideação suicida, acidentes, cuidado compulsivo, indiferença e até sintomas de depressão.
Tudo isso precisa ser avaliado e trabalhado.
Todos os enlutados precisam de ajuda?
Embora seja emocionalmente difícil, o luto é um processo natural e não há necessidade de intervenções em todos os casos. Entretanto, para alguns a dificuldade de lidar com a dor é muito expressiva, com a ambivalência dos sentimentos e de aceitar a nova realidade. Quando o processo de luto não consegue evoluir naturalmente ou demora, depois da perda do ente querido, há necessidade de avaliação. E para estes casos a terapia é um forte aliada como tratamento.
Os casos de luto em que a Hipnoterapia é indicada envolvem situações de perda traumática, vulnerabilidade,?falta de apoio social ou uma rede de apoio insuficiente,?adoecimento físico relacionado à perda e presença de transtornos psiquiátricos anteriores.
Como a Hipnoterapia pode ajudar?
Primeiramente visa prevenção de complicações associadas ao luto, melhorar a qualidade de vida e oferecer suporte ao enlutado para seguir vivendo diante da nova situação imposta pela perda. Além disso, também visa tratar a pessoa que se vê severamente afetada pela perda, cujo funcionamento habitual está comprometido do ponto de vista psicológico, físico, social e até mesmo espiritualmente. Durante o tratamento, ajuda a pessoa em luto no processo de construção de sentido e significado da perda e do novo momento de vida, fortalecendo e desenvolvendo seus recursos de enfrentamento.
Complementos que auxiliam o tratamento ?
Livros e sites especializados, filmes, palestras, orientações com profissionais especializados, apoio religioso, são algumas formas de buscar ajuda. O mais importante é identificar que o processo de luto está acontecendo naturalmente. Caso ele não progrida, uma avaliação se faz necessária.
Experimente uma vida equilibrada: saúde, família, trabalho e lazer.
Com a Hipnoterapia Viva bem! Viva feliz!
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