top of page

Transforme seu Luto com Hipnoterapia sem sofrimentos

lucianobuscher

Atualizado: 6 de jul. de 2024



Luto nada mais é que um processo de adaptação após perdermos alguém que era importante e significativo em nossa vida. Por vezes nos pegamos com sentimentos confusos em relação a perda propriamente dita e durante este processo nos vemos perdidos, desorientados como se um novo sentido para nossa existência precisa ser descoberto e construído para que possamos levar a vida de uma forma mais leve . O luto nunca deve ser suprimido. Ele é natural, saudável e revela a força de nossos vínculos, além da capacidade de adaptação e enfrentamento que temos perante as perdas e adversidades. Apesar de fazer parte do processo de perda, o luto é uma experiência desorganizadora. Quando estamos enlutados o sentido dado à vida é repensado, as relações são refeitas a partir de uma avaliação e as vezes com um novo significado, a identidade pessoal se transforma. Nada mais é como costumava ser antes. Venha e Transforme seu Luto com Hipnoterapia sem sofrimento desnecessário.



luto não é sinônimo de sofrimento


Quais os diferentes tipos de perda que podem ter um processo de luto?

  • término de relacionamentos,

  • perda de bens materiais,

  • mudança de imagem corporal,

  • mudança de casa ou de país,

  • mudança de papéis e de identidade dentro de um grupo,

  • modificação de planos e expectativas quanto ao futuro.


Como é o processo de luto?


Quando a morte ou perda significativa ocorre, tende a causar inúmeras alterações na vida, acarretando inicialmente muita dor e sofrimento, seguido de reações que trazem prejuízos em diversas esferas do funcionamento emocional, social e cognitivo.


Fases do luto?


Existem aproximadamente quatro etapas do luto, que podem acontecer em qualquer ordem. O enlutado pode até passar por diferentes fases em um mesmo dia.

São elas:

  • entorpecimento,

  • anseio e busca,

  • desorganização e desespero e reorganização.


Quando as pessoas são noticiadas a respeito de uma perda significativa é comum passarem por uma fase inicial de choque e negação da realidade. O anseio é marcado pelo desejo de recuperar o ente querido, de trazê-lo de volta, há buscas frequentes e espera pela aparição daquele que morreu. Logo, a culpa e a ansiedade são manifestadas após o enlutado buscar uma compreensão sobre a morte. Sentimentos de desespero e desorganização, raiva e tristeza são também comumente encontrados, pois é possível que a pessoa se sinta abandonada por aquele que partiu e incapacitada de fazer algo.

Depois do enfrentamento de todos estes sentimentos, espera-se que o enlutado comece a se reorganizar. Embora com a saudade presente e ainda se adaptando às modificações causadas pela perda e poderá retomar suas atividades.


Quais são as dimensões do processo de luto?


Podemos dizer que há várias dimensões no processo de luto. São elas:

intelectual, emocional, física, espiritual, social e comportamental. E todas são interligadas e acontecem de forma concomitante.


Intelectual:

confusão, desorganização, falta de concentração, déficit de memória, desorientação, negação, alucinação, pensamentos obsessivos.


Emocional:

choque, entorpecimento, choro, tristeza, depressão, culpa, raiva, saudades, hostilidade, desamparo, ansiedade, medo, solidão, irritabilidade, alívio.


Física:

alteração no apetite, visão, sono, inquietação, falta de ar, palpitações, exaustão, boca seca, perda de interesse sexual, alterações no peso, dor de cabeça, mudanças no funcionamento metabólico.


Espiritual:

sonhos, impressões, perda de fé, aumento de fé, raiva e questionamento de valores.


Social:

perda da identidade, dificuldade de relacionamento, falta de interação, afastamento e isolamento.


Comportamental:

hiperatividade, aumento no consumo de psicotrópicos, álcool e fumo, comportamento aéreo, evitar coisas que lembram a pessoa que faleceu, procurar e chamar pela pessoa.


Quanto tempo dura o processo de luto?


Não é possível precisar quanto tempo dura o processo de luto. Há um tempo necessário para realizar o movimento de voltar o foco para outros aspectos da vida novamente. Mas com a TERAPIA podemos juntos ressignificar este momento de angústia para poder retomar novamente o controle da sua vida de uma forma mais leve.


Na perda de um familiar próximo dificilmente a elaboração se dá em menos de um ano e este período é considerado crítico. O luto pode também “reaparecer” em outro momento da vida para que seja novamente trabalhado e tratado.


Enquanto a morte é desorganizadora, o ritual é organizador. Os rituais têm várias funções, dentre elas:


Aproximar as pessoas envolvidas e facilitar a expressão do sofrimento;

Marcar a vida e a perda de um membro da família;

Ajudar o enlutado a dar sentido à perda;

Trazer previsibilidade dentro de um contexto desorganizado.



A criança também fica enlutada? Como reconhecer os sintomas?


As crianças também ficam enlutadas e os sintomas dependem da fase de desenvolvimento que a criança está passando.

Vale considerar que crianças muito pequenas, antes dos 5 anos de idade, ainda não conseguem compreender o conceito de morte. Durante os primeiros anos de vida as crianças estão numa fase chamada de período pré-operatório, onde o pensamento mágico domina suas mentes. Após os 6 ou 7 anos, a criança já tem condição de compreender a finitude e o conceito de irreversibilidade. Assim a compreensão da morte pode acontecer de forma mais complexa.


Reações mais comuns do luto da criança são:


Medo, ansiedade de separação dos pais, protesto, tristeza, choro, saudade, raiva, retraimento social, sensação de presença do falecido, regressão, euforia, culpa, pesadelos, respostas físicas à perda, como fome e sono. As crianças podem ainda apresentar hiperatividade, sentimento de baixa auto-estima, dificuldade de concentração, distúrbios de aprendizagem, ideação suicida, acidentes, cuidado compulsivo, indiferença e até sintomas de depressão.

Tudo isso precisa ser avaliado e trabalhado.


Todos os enlutados precisam de ajuda?


Embora seja emocionalmente difícil, o luto é um processo natural e não há necessidade de intervenções em todos os casos. Entretanto, para alguns a dificuldade de lidar com a dor é muito expressiva, com a ambivalência dos sentimentos e de aceitar a nova realidade. Quando o processo de luto não consegue evoluir naturalmente ou demora, depois da perda do ente querido, há necessidade de avaliação. E para estes casos a terapia é um forte aliada como tratamento.

Os casos de luto em que a Hipnoterapia é indicada envolvem situações de perda traumática, vulnerabilidade,?falta de apoio social ou uma rede de apoio insuficiente,?adoecimento físico relacionado à perda e presença de transtornos psiquiátricos anteriores.


Como a Hipnoterapia pode ajudar?


Primeiramente visa prevenção de complicações associadas ao luto, melhorar a qualidade de vida e oferecer suporte ao enlutado para seguir vivendo diante da nova situação imposta pela perda. Além disso, também visa tratar a pessoa que se vê severamente afetada pela perda, cujo funcionamento habitual está comprometido do ponto de vista psicológico, físico, social e até mesmo espiritualmente. Durante o tratamento, ajuda a pessoa em luto no processo de construção de sentido e significado da perda e do novo momento de vida, fortalecendo e desenvolvendo seus recursos de enfrentamento.



Complementos que auxiliam o tratamento ?


Livros e sites especializados, filmes, palestras, orientações com profissionais especializados, apoio religioso, são algumas formas de buscar ajuda. O mais importante é identificar que o processo de luto está acontecendo naturalmente. Caso ele não progrida, uma avaliação se faz necessária.




Experimente uma vida equilibrada: saúde, família, trabalho e lazer.

Com a Hipnoterapia Viva bem! Viva feliz!

 
 
 

Comments


bottom of page